A Polícia Civil continua as buscas pelos suspeitos de explosão a um carro-forte na BR-316, em Codó. O crime ocorreu no último sábado. A polícia acredita ser uma quadrilha especializada que estaria mudando de tática e tendo agora como alvo as empresas de transporte de valores e não mais as agências.
Pelo menos cinco assaltantes participaram da explosão ao carro-forte na rodovia estadual. Segundo a polícia, o grupo usava armas de grosso calibre de uso exclusivo das Forças de Segurança para cometer o crime. As buscas continuam sendo feitas nas cidades próximas a Codó e Caxias.
Na ocasião da ação, os suspeitos interceptaram o carro-forte no meio da estrada, renderam os vigilantes e explodiram o veículo. Além de levarem o dinheiro que estava sendo transportado, eles roubaram as armas usadas pelos seguranças. A Polícia Civil não informou o valor da quantia roubada, mas disse que o carro-forte tinha acabado de sair de Codó carregado de dinheiro.
A suspeita da polícia é que estes sejam os mesmos que praticaram assalto parecido em junho deste ano, também na BR-316, próximo a cidade de Bacabal. Segundo as investigações, o grupo atirou no veículo, ordenou que os vigilantes descessem e explodiu o carro de transporte de valores.
O delegado titular da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), Augusto Barros, informou que está trabalhando com as polícias dos estados do Pará, Tocantins, Piauí e Goiás na investigação.
“É possível que seja a mesma quadrilha, mas não descartamos. Trabalhamos apenas com o cuidado de fazer todas as verificações antes, mas nós já temos indicações e obviamente acompanhamos em colaboração com as nossas congêneres de combate organizadas em outros estados que sofrem com o mesmo problema. Então, nós estamos em contato permanente com o estado do Pará, Tocantins, Piauí, e, inclusive os mais distantes como Goiás, que já não são estados limítrofes, mas que também nos auxiliam nas informações sobre esse tipo de quadrilha”, revelou o delegado Augusto Barros.
Para o delegado, os suspeitos estariam mudando o alvo das agências bancárias para os carros-fortes. “Nós ainda não podemos falar de uma migração completa, mas nós podemos, até porque nós temos estados, como o estado do Pará que tem um número altíssimo de explosões a carros-fortes, Bahia também em outros casos em números muito superiores, mas obviamente em termos para nossos números, que são reduzidos, e isso chama a atenção e nós estamos atentos ao que pode ser sim uma mudança de opção”, frisou.